Claudio Ruiz

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CLAUDIO RUIZ

quarta-feira, 20 de maio de 2015

MORRE O EX-CICLISTA RUBENS PAURA/ 84 anos


LIVRE PEDALAR/ JORNAL O IMPARCIAL
10 de dezembro de 2006

“O ex – ciclista Rubens Paura”
“Comentou que seria bacana fazer um busto de Adolpho Féchio na escola  “Olga Ferreira Campos”, no Ginásio de Esportes que leva o nome “Adolpho Féchio”, lá no Jardim Universal.”

“Rubens Paura começou a pedalar muito jovem, quando tinha 17 anos. Treinava sem os seus colegas saberem até que pegou  ritmo e passou a andar posteriormente junto com eles. Lembrou que ia assistir aos treinos e marcava os tempos de saída e chegada dos ciclistas  de sua época,  que eram Adolpho Féchio, João Moura, Roberto Benoto e Joaquim Gomes (já falecido). Mudou-se para Marília em 1950 e lá trabalhou em negócio próprio,  possuía  uma fabrica de doces “Fabrica de Doces Bela Aliança”, hoje não mais existente.
Lá em Marília, Rubens Paura não possuía bicicleta e existia um loja de nome “Armazém Rádio”. Entre os produtos para aluguel , existiam três bicicletas.
E um “tal” de Fausto Tesoline emprestou uma bicicleta de corrida para Paura e também outra para o amigo dele, Maurício de Labua, isso em 1952.
Voltou a residir em Araraquara em 1972. Trabalhou na Cutrale e lá entrou como motorista interno de caminhão, depois passou a dirigir Kombi. Posteriormente exerceu atividade de contínuo. E fazia pagamentos para Cutrale em 14 bancos. Ele lembra: “ Eu tinha bastante responsabilidade no meu serviço”.
De 1972 até 1990 ficou parado sem pagar aposentadoria. Quando o seu filho comprou uma bicicleta para ele, uma Caloi. Ia ver a “turma treinar”. Foi quando Adolpho Féchio, segundo ele próprio relatou, o convidou para treinar. E o Féchio recomendava:
-“Tira os paralamas, vamos treinar!”.
E treinavam por toda a redondeza. Iam pros lados do Rio Mogi-Guaçu, São Carlos, Ribeirão Bonito e Guarapiranga. Foi quando naquela ocasião ele decidia:
-“Sábado agora vou deixar minha bicicleta preparada”. E se aventurava muitas vezes sozinho, outras acompanhado, para as regiões de Marília, onde tinha e tem conhecidos. Em Marília era recepcionado por amigos, parentes e fãs, como o radialista  Wilson Mattos, da “Rádio Dirceu”, de Marília.  Em outras rádios de Marília  também havia o mesmo tratamento, quando o Rubens Paura chegava com sua bicicleta, muitas vezes daqui de nossa cidade.
Lembrou Rubens Paura que os jornalistas  Tadeu Alves e José Roberto Fernandes, locutores esportivos de nossa cidade, lhe deram muito apoio também.
E que por muitas vezes ele foi notícia no jornal “O Imparcial”.
Disse Rubens Paura:
“Uma vez fomos para São Paulo de bicicleta. Até Rio Claro fomos em 18 ciclistas, depois seguindo para São Paulo: Armando Currado Bazolli, Joaquim Gomes (já falecido)  e eu Rubens Paura”.
Chegando a Rio Claro os quatro seguiram até Campinas, chegando por volta das 5 horas da tarde. Pernoitaram lá e depois seguiram até a capital paulista.
Os demais ciclistas ficaram em Rio Claro.
Trajeto:
“Todo o trajeto era meio apedregulhado”, ou seja, de Araraquara até Jundiaí era terra, e de Jundiaí até São Paulo asfaltado.
Ele comenta:
“ Não existia muito trânsito começava a ter um pouco depois de Campinas e Limeira”.
Rubens Paura ficou muito motivado com a ideia do “Museu do Ciclista”. Disse até estar disposto a doar uma bicicleta, do tipo que eles andavam antigamente, para o museu ciclista. Disse ter comentado com o prefeito Senhor Edinho Silva, ‘ocasião da homenagem ao ex-ciclista Adolpho Féchio, na escola “Olga Ferreira Campos” no Ginásio de Esportes que leva o nome “Adolpho Féchio”, lá no Jardim Universal.
A região que Rubens Paura mais gostava de treinar era a região ali, entre Limeira e Campinas. Distâncias que ele percorreu.
Nas cidades Marília – 230 quilómetros, Limeira – 140 quilómetros, Campinas – 180 quilómetros e São Paulo  - 230 quilómetros.
Relembrando que quase tudo por estrada de chão!
Acho que nos dias atuais, muitos dos ciclistas que estão por ai,  iriam se desmotivar em praticar o ciclismo, já pensou? Terra até Jundiaí...”.
Cláudio Lara Ruiz/ O Imparcial (Colaborador)


Matéria publicada no jornal  “O Imparcial” na página de Cláudio Lara Ruiz “LIVRE PEDALAR”;  no dia 10 de dezembro de 2006.

No mês de dezembro de 2006 , fui até a casa do ex-ciclista Rubens Paura, para entrevista-lo e tirar fotos. Fui com uma máquina de bolso; o que resultou essas últimas imagens do incansável ciclista. Era animado, entusiasta do esporte ciclismo e de futuros acontecimentos em prol do ciclismo local; para ter um espaço no museu do futebol, esporte local , lá na arena da fonte AFE. Eu dizia na época que escrevia Livre Pedalar que, interessante seria um museu só para o ciclismo. Já que temos tradição forte e nomes de destaque. Nomes que mesmo (já falecidos) como o de Paura (falecido com 84 anos)  vibram com força! Como que um resgate e pulsão do único ouro brasileiro que é Anesio Argenton. Mas Rubens Paura como Adolpho Féchio, também fizeram bonito em cima de suas bicicletas! Paura, veio a falecer agora dia 10 de maio de 2015 e o sepultamento ocorreu dia 11. Morre um grande homem que contou a história dele (leia matéria minha de 10 de dezembro de 2006, na minha página Livre Pedalar). Votos de pesar aos familiares e amigos.
Cláudio Lara Ruiz: Texto e fotos
Veja meu blog!
Fotosdeclaudiolararuiz.blogspot.com.br





segunda-feira, 11 de maio de 2015

Sobre o Blog.

Olá amigo leitor (a)! Resolvi fazer esse blog para divulgar algumas fotos.
Fui colaborador do jornal "O Imparcial" por três anos, por volta de 2010, 2011 e 2012. Dei parada nas minhas colaborações, com o jornal.

 Nos idos de 1990 fui repórter fotográfico (free-lance) do jornal "Folha de S. Paulo" aqui em Araraquara e região. Fiz também trabalhos para" Veja Interior"; "Estadão" e "Folha da Tarde". Nunca sai de Araraquara; adotei de fato a Morada do Sol, e para mim basta (é a minha califórnia brasileira).

 Maravilha viver e ter amigos, e história por aqui. Tenho 48 anos (nasci em 1966) e estamos em 2015,  11 de maio.
Se for de sua vontade, curta e compartilhe meu blog. Já tive outro blog aonde eu também me inspirava e escrevia. Hoje me basta postar imagens, e eventualmente texto. Acho até mais difícil fazer imagem do que texto,  já que papel aceita tudo, e visor de máquina fotográfica, nem sempre é tranquilo .
Aprecie sem moderação, afinal, o tempo não exste: o tempo é uma janela onde por um instante tudo pode ser visto.
Cláudio Ruiz/Fotógrafo artista

REPÓRTER FOTOGRÁFICO FENAJ REGISTRO PROFISSIONAL NÚMERO : 20998/86/88

Naná, muito especial. E orquídeas floridas e bonitas.